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Meu nome é Olívia Fraga, gosto de ler e é só isso que você precisa saber. |
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terça-feira
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Leia de novo Mas toda a lenga-lenga do post abaixo era para falar justamente d' As Brumas de Avalon. Eu tinha 13 anos quando li pela primeira vez. Fiquei tão fascinada por aquele mundo fantástico (ainda não conhecia O Senhor dos Anéis, que aliás não tem tanto a ver assim com Rei Artur, mas que provavelmente inspirou Marion Zimmer Bradley a fazer a sua saga mágica) que respondia de bate-pronto quando me perguntavam qual era meu livro preferido. Mesmo tendo lido muito livro legal até os 17, 18 anos, "As Brumas" sempre foi minha referência maior em termos de envolvimento literário, superada em parte apenas quando li O Amor nos Tempos do Cólera ou O Nome da Rosa.
Em 2006 tomei coragem e resolvi ler tudo de novo, esquecendo por algumas semanas a pilha de livros novos que me aguardam em casa. O resultado? Meio frustrante, meio hilário... Acontece que, enquanto eu lia, eu lembrava daqueles tempos de ginásio, das pessoas, do clima - consigo até ver a chuva pesada que caía entre outubro e dezembro de 93, época em que terminava de ler - e da minha falta de malícia para reconhecer um erro de tradução, ou qualquer inverossimilhança muito safada que a autora fez que não viu e que eu, com 13 anos, notei menos ainda. Foi como reconhecer minha inocência naqueles tempos. Tendo o dobro da idade hoje, a obra me pareceu um amontoado de clichês feministas, embora tenha atraído tantos fãs consagrados em defendê-la. É ainda um bom livro? Como passatempo, claro que sim. Mas tire a "magia" da leitura e esta é a impressão que me causaria ler As Brumas de Avalon hoje como se fosse da primeira vez.
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