Meu nome é Olívia Fraga, gosto de ler e é só isso que você precisa saber.
 
  * olifraga@gmail.com
Ah, a inteligentsiaPauta para Gilda Mattoso, autor...
Para iniciadosO ano começou bem no campo literário...
Leia de novoMas toda a lenga-lenga do post abaixo ...
Um péssimo ano para os livrosNão, não! Nem me atre...
Recortes de tempoJá em 1992, o Conservatório Dramá...
É bom, mas é ruimPreciso saber por que adoro odiar...
Esquerda X DireitaO candidato da esquerda tem amig...
The next worst thing, ou a sublimação pela arteÉ t...
Comida é pastoE não é que a culinária domina atual...
Às vezes eu perco a noção do ridículo. Perdoem pel...
 
 
 
  * outubro 2004 * novembro 2004 * fevereiro 2005 * março 2005 * abril 2005 * julho 2005 * agosto 2005 * novembro 2005 * março 2006 * julho 2006 * agosto 2006 * setembro 2006 * outubro 2006 * novembro 2006 * dezembro 2006 * janeiro 2007 * fevereiro 2007
 
  * Só Aborrecimento
* Chão
* Desagradável
* No Mínimo
* Jesus, Me Chicoteia




segunda-feira

Minczuk é rei

Senti-me ligeiramente vingada neste domingo, ao ler reportagem de Daniel Piza sobre o "maestro número um do Brasil", Roberto Minczuk. A matéria tá babando sobre ele, chega a criar um certo desconforto (expõe-se que os músicos da Osesp preferem trabalhar com Roberto ao invés de John Neschling - tudo bem que isso não é novidade...), mas confesso ter sorrido por dentro quando o regente falou: "somos todos [ele e sua família] evangélicos, por tradição e convicção".

Exatos sete dias atrás, o Estado publicou um dossiê sobre a Igreja Católica que pingava veneno - sem assumir riscos, seus repórteres vestiram mais uma vez a carapuça do preconceito e escreveram absurdos, senão inverdades, a respeito do comportamento dos evangélicos. Eles assumem de antemão que somos todos iguais, ignorantes, imbecis, acéfalos, pobres e explorados. E afinal, não era para ter falado sobre a Igreja Católica? Como jornalista e evangélica, sem desejo de levantar bandeira pra ninguém a princípio, me sinto ultrajada com esses comentários sumários. É de uma leviandade absurda querer pregar a tolerância entre as raças, os credos e as torcidas de futebol, e esquecerem completamente do mínimo respeito que se deve ter com a religião dos outros. O tratamento ao candomblé deve ser parecido; só se enxerga o culto afro com olhos neutros quando há algum artista envolvido, algum Caetano Veloso querendo enaltecer à la Gilberto Freyre nosso sincretismo, nossa miscigenação. Fora isso, a imprensa acha tudo uma grande "macumba", "um transe coletivo".

Defendo o livre exercício de opinião em jornais - aliás, o fato de eu ler o Estadão prova isso, já que provavelmente ele é o único com algum resquício crítico no Brasil - mas nessas horas fico em dúvida se essa liberdade toda descamba para a falta de respeito.

2 comentários


Longe do Nirvana

Tudo bem que eu costumo ouvir de vez em quando, e gosto de Kurt Cobain, e admiro o Dave Grohlmuito mais, só que Nirvana enche a paciêcia. E enche rapidinho, muito mais rápido do que a maioria das bandas de punk. Acho que meu vizinho anda me castigando porque de uns tempos pra cá "Smells Like Teen Spirit" e quetais é tudo o que ele ouve. Já o devo ter incomodado tanto que ele resolveu devolver na mesma moeda. E como irrita! Pimenta nos olhos dos outros é refresco, mesmo...

0 comentários

terça-feira

A quintessência do passatempo literário

Então é isso; adicionei mais 1091 páginas à minha literatura Pilcheriana. Nada mais confortável do que ler Rosamunde Pilcher.

0 comentários

quarta-feira

Calma, eu sou normal

Antes que me perguntem se meu nome é Dom Casmurro, digo-vos que amanhã tem novas críticas, bonitinhas e bem menos cricas do que meus últimos posts. Só aguardar.

0 comentários


Momentos de raiva

Tive gana de fazer um escândalo hoje, lá na Fnac da Av. Paulista. Esbaforida após uma caminhada de meia hora debaixo daquele sol, pergunto à "mocinha" da bilheteria Ticketmaster sobre ingressos para um concerto da Osesp. "Pro dia 28 só tem Carnaúba". Hã?? Perdendo a pouca paciência que tenho com gente mal informada, ainda explico que este não é o nome do concerto, nem da orquestra, e sim da série de apresentações, o que corresponde à assinatura, e eu queria confirmar se dia 28/05 tinha mesmo apresentação com "A Paixão Segundo São Mateus" do Bach. Além de não saber informar, a topeira manda eu confirmar a informação na "Vejinha". Ô tchalau! A Vejinha é semanal, será que eu ia encontrar o serviço pra dali dois meses???? Como eu me preocupo com a ignorância alheia, minha síndrome de Professora Helena me incita a explicar a situação tim-tim por tim-tim, pedindo uma nova verificação no sistema. Até que finalmente ela consegue encontrar a informação na Ticketmaster. Observem a emenda: "a senhora tem que entender que a gente só sabe o que está escrito na tela, não dá pra saber o que passa na Sala São Paulo. As pessoas chegam aqui e já pedem 'eu quero Carnaúba', 'eu quero Cedro', e a gente vende." Ai, doeu!

Absurdo, os caras ainda cobram uma taxa de conveniência (que eu sabia que existia, já trabalhei com esse sistema aí) de 4 reais sobre o ingresso de 25... Voltei pra casa sem os convites, irritada. Por que eu não suporto esse tipo de burrice crônica. A pessoa trabalha vendendo ingresso e não sabe nem pra que é. Isso porque eu quis evitar a estupidez lacônica da central telefônica de vendas...

0 comentários

Design: Marcio Caparica