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segunda-feira

Chico Buarque é (in)TOCÁVEL
parte I: as verdadeiras Mulheres de Atenas

E a comunidade mais chata do orkut (que já é um negócio chato) é a do... Chico Buarque de Hollanda!!!

A situação é a seguinte: de um lado, fãs fanáticAs defendem o cobiçado tiozinho de todas as observações que contenham qualquer subtexto crítico e/ou pejorativo; chegam ao cúmulo de defendê-lo até da "acusação infame" de ele ser desafinado, como se ninguém percebesse isso. Não conseguem achar uma única canção "mais ou menos", um deslize, um mau momento.

Fui jogada do "outro lado" pelas tais fãs cegas. Aqui ficaram confinados os "pseudo-intelectuais", os imorais, os ignorantes, os burocratas de direita, os reacionários, enfim, todo os hereges que conseguem imaginar CBH com mau hálito, remela no olho, pés sujos e mal vestido. Ah, e de copo na mão, mas não da forma romântica como as outras lá de cima imaginam.

Dos meus 13 anos até os 25, eu passei de fã inconteste à "ignorante"... Que mudança! Devo ter crescido.

As fotos na Contigo! conseguiram captar um Chico bem mais real, bem mais TOCÁVEL, e eu torço para que o resto das mulheres consigam ver no Chico o homem "ordinário" (trocadilho inevitável) que ele sempre foi.

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Mea culpa
Depois que me atrevi a publicar dois posts, parei pra pensar na imbecilidade que é ter um blog. Na minha inconstância. Ainda tenho alguns pudores. Na função que eu chamo de Meu Ganha-Pão. Voltei à estaca zero durante alguns meses.
Parti de três premissas:

a) de que escrever é um ato abominável, doloroso;
b) da consciência que um blog é, na verdade, um "diário público" (incongruência destes tempos egocêntricos); e principalmente
c) de que falar de literatura é surreal.

Boa parte dos livros sucumbiria após uma segunda leitura, porque o inédito ainda tem o prazer da novidade, agora ler uma obra pela segunda vez apenas tem o consolo da segunda chance, mas e se não for o caso? Minha coleçãozinha tá aqui do meu lado esquerdo, me olhando, esperando ansiosamente meu primeiro ou segundo aval... Aval? E eu lá tenho como julgar alguma coisa? Falta-me tudo - experiência, aprofundamento, sensibilidade, até discernimento. Não me considero abalizada pra defender meus pontos de vista - sou uma leitora apaixonada com diploma de jornalista, só isso. E o jornalismo acabou nos anos 70 - acho que a beleza dele mesmo morreu com Hunter Thompson semana passada. Agora acabou.

Aí meus camaradas de profissão diriam:
1) então vá caçar sapos
2) não tem coragem, que se exploda!

Vou responder o quê? Atacá-los, porque acho todos uns idiotas narcisistas, especialistas em nada, agarrados a uma profissão que não existe mais? Vou enfiar o rabinho entre as pernas e desistir disso, tentar outra carreira menos despudorada?
Será que eu posso fazer estas perguntas a esta altura da vida? Às vezes acho que preciso de análise. Pareço uma adolescente ansiosa por um teste vocacional. Não tenho mais idade pra isso.
E sinceramente, o pouco de vergonha que perdi me impede de voltar atrás; o jeito é continuar seguindo a bendita Musa, pra não falar o português claro.

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